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Este curso propõe uma reflexão sobre a trajetória do geógrafo Milton Santos que em 2026 marca o centenário de seu nascimento. O curso oferece análise de Milton Santos a partir de sua negritude enquanto um intelectual negro, analisando como sua vida e obra revelam os desafios e possibilidade da representação negra no campo acadêmico. Partindo da compreensão da colonialidade do saber e do silenciamento das vozes negras nas estruturas sociais e universitárias, o curso busca evidenciar como Milton Santos, mesmo não se autodeclarando um pensador na questão racial, expressa em sua biografia e produção intelectual as marcas de sua negritude e da exclusão racial.
A proposta também articula o conceito de cidadania como eixo central da obra do autor, inserindo sua atuação em um contexto marcado pela falsa democracia racial brasileira e pelo epistemicídio de vozes negras. Por fim, o curso visa contribuir para a valorização intelectual negra como forma de resistência e construção de novas narrativas.
Objetivo
O Objetivo do curso é compreender a relação entre a trajetória de Milton Santos e o enquadramento social do negro brasileiro ao longo do século XX, além disso analisar a obra de Milton Santos sob a visão da representatividade negra e cidadania.
Outro objetivo é discutir o apagamento e o silenciamento do negro na academia brasileira e, por fim, estimular a valorização de produções intelectuais negras como instrumentos de resistência.
Metodologia
O curso será desenvolvido por meio de exposições dialogadas, análise de trechos da obra de Milton Santos, roda de conversas entre os participantes e discussões de texto que auxiliam para o debate, sobretudo de autores como: Cida Bento, Sueli Carneiro, Florestan Fernandes e Aníbal Quijano.
Público-alvo:
Estudantes, professores e pesquisadores nas áreas de Geografia e Ciências Humanas.
Representatividade, Cidadania, Colonialidade, Silenciamento
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