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A oficina de escrita tem como objetivo estimular o público a se engajar na escrita do cotidiano, promovendo, como escreveu o antropólogo Gilberto Velho, o estranhamento do familiar. Nesta oficina, será possível desenvolver de biografias e autobiografias, discutindo a linha tênue entre ficção e não-ficção colocada pela prática de "escrevivências" de Conceição Evaristo, o objetivo valorizar a escrita que emerge da vivência, do corpo e da memória, potencializando as experiências historicamente marginalizadas de mulheres negras. O fio condutor da oficina serão as obras “Das Dores” de Maria Das Dores Conceição de Oliveira e Lidiane Maciel e Cidade Incolor de Luciana Brauna, em que suas autoras refletem sobre as vulnerabilidades, os marcadores de identidades e as interseccionalidades das mulheres nos territórios urbanos. A oficina se desenvolverá em três momentos: a) Introdução à escrita literária a partir do conceito de “Escrevivência”; b) Produção de textos a partir da observação etnográfica e escuta; c) Estratégias de publicação via política pública de cultura, refletindo como tais políticos viabilizam a produção de discursos e contra-narrativas do passado e do presente.
Escrevivência, identidade, mulheres negras, território
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