Esse GT tem por objetivo reunir trabalhos de jovens pesquisadores negros e negras, quilombolas e periféricos que articulem as temáticas do racismo ambiental e da justiça climática - a partir de seus próprios territórios - nas universidades. O GT visa fortalecer as discussões epistemológicas através das trocas no coletivo e também conceituar as chamadas zonas de sacrifício e zonas de resiliência permitindo identificar conjuntamente os territórios apresentados como territórios negros. A ideia é trazer a experiência do curso de extensão Combate ao Racismo Ambiental e às Emergências Climáticas, do Instituto de Referência Negra Peregum, como farol para a urgência dessas temáticas nas pesquisas acadêmicas e orientadas pelas narrativas do movimento negro. É importante ressaltar a relevância dessas pesquisas por serem fruto das políticas públicas afirmativas tais como as cotas, na medida em que o público-alvo do GT é de jovens negros e negras, quilombolas e periféricos pesquisadores/as sobre clima e antirracismo na esteira no racismo ambiental e da justiça climática. Por fim, a iniciativa do GT visa colaborar com a implementação da Lei 10.639/2003 no âmbito da Política Nacional de Equidade, Educação Escolar Quilombola – PNEERQ, instituída pela Portaria MEC nº 470, de 14 de maio de 2024, bem com o reconhecimento dos saberes tradicionais como elementos fundamentais para a produção do conhecimento.
Palavras-chave: Racismo ambiental; Justiça climática; Pesquisa acadêmica; Território negro; Zonas de resiliência.


