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A proposta do grupo de trabalho tem como objetivo promover reflexões e um espaço de diálogo acerca de diferentes metodologias a serem aplicadas em oficinas, palestras ou outros tipos de trabalhos que envolvam usuárias das diversas políticas públicas; saúde, cárcere, educação, assistência social, etc. Especialmente quando o público-alvo são pessoas negras que enfrentam diariamente vulnerabilidades sociais e relacionais nas periferias brasileiras. A proposta busca criar momentos de interação e aprendizado coletivo, propiciando um momento de apresentação de participantes do GT que desejam compartilhar suas reflexões ou experiências. A iniciativa parte do entendimento de que a arte como a fotografia, músicas , dança entre outras expressões são instrumentos de aproximação, capaz de estabelecer vínculos e favorecer uma comunicação mais horizontal entre todos os envolvidos. Torna-se possível construir novas epistemologias, compartilhando saberes, experiências e formas de expressão que ampliam a compreensão do mundo e fortalecem os laços comunitários. Assim, ao integrar diferentes públicos e perspectivas, o grupo pretende não apenas transmitir conhecimento, mas também criar um espaço colaborativo, onde cada participante se reconheça sujeito ativo no processo. Desse modo, a arte é compreendida não apenas como uma ferramenta estética, mas um recurso de transformação social, capaz de potencializar a participação, o respeito mútuo e a construção coletiva de saberes. A perspectiva teórica é decolonial que visa construir epistemologias. O embasamento teórico desta proposta dialoga com autoras que aprofundam teoricamente a arte como um caminho para uma transformação social para uma sociedade mais justa, equitativa e que valoriza a diversidade de experiências sociais. Inspiramos-nos em uma perspectiva decolonial, que entende que saberes não se constroem apenas nas acadêmias, mas também como nos corpos, nas memórias e nas vivências das pessoas, especialmente daquelas que historicamente foram silenciadas. No artigo produzido pela autora Nilma Lino Gomes “Movimento negro e educação: ressignificando e politizando a raça”, analisa que as experiências vividas pelos movimentos negros também produzem conhecimento e além disso reforça que as políticas públicas precisam reconhecer e valorizar a cultura africana e afro-brasileira. A arte-educadora Ana Mae Barbosa nos ensina a potência da arte como mediadora para promover um pensamento crítico e emancipatório. Coletivos: A Ação Educativa mostra, na prática, que a juventude periférica, cultura urbana e políticas públicas podem andar juntas quando há escuta, respeito e compromisso com a transformação social. É nos territórios e nas vivências de quem constrói saberes, que compreendemos a arte não apenas como forma de expressão, torna-se também uma ferramenta política e pedagógica. Uma ponte entre mundos, capaz de criar vínculos, abrir caminhos e fortalecer a construção de outros modos de ensinar, aprender e viver em coletivo. Público-alvo: Profissionais que atuam na formulação e execução de políticas públicas nas áreas de educação, cultura e direitos humanos; estudantes de graduação e pós-graduação de cursos Pedagogia, Artes, Ciências Sociais, História, Educação, Serviço Social, Saúde e áreas afins; educadores e educadoras interessados em práticas pedagógicas antirracistas com ênfase na valorização da cultura afro-brasileira. Assim, o grupo de trabalho tem o objetivo de construir e compartilhar conhecimento e elaborar propostas que sejam antirracista.

Palavras-chave: Arte; Educação; Antirracismo; Metodologia; Epistemologia.

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