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As reflexões, posicionamentos e metodologia que balizam a proposta deste minicurso são as de intelectuais negras. Conceição Evaristo (2020), nos conclama a nos apropriarmos dos signos gráficos, para fazermos denúncias diversas e reivindicar justiça de gênero, racial e social. Iniciamos no exercício de ler e escrever nossas experiências de mulheres negras com a nossa precursora na escrita criativa, professora Joselina da Silva (2023), a Jhô Ambrosia, in memória. A proposta do referido minicurso Escrita Criativa é de estimular/incentivar para que outras pessoas, especialmente as mulheres negras, exercitem o ato da escrita de si, de suas experiências cotidianas e se desafiarem a denunciar violências, através da escrita de suas próprias histórias e de suas famílias.
A metodologia utilizada na/para a elaboração das escritas autorais será a Escrevivência, que segundo Conceição Evaristo, tem configurado um meio de organizar a subjetividade negra afetada pelo racismo, e pelo sexismo, pensar novas formas de observar o mundo, produzir reflexões críticas e combater a uma série de desigualdades. Ato de falar em primeira pessoa, através da escrita de si e de suas vivências pregressas. A escrita criativa e as escrevivências são referenciais na e para a educação antirracista, antimachista, anticolonial e antiLGBTIfobóbica. Também é potencialmente importante na produção de caminhos epistemológicos, teóricos e metodológicos descolonizados. Como público alvo, este minicurso pretende alcançar as mulheres negras, militantes dos movimentos sociais, pesquisadoras/ pesquisadores, estudantes de graduação e Pós-Graduação e demais pessoas interessadas.

Escrevivências, escrita de si, negritude

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